
Violência contra mulher afeta acesso a direitos constitucionais
A universitária Beatriz Silveira* estuda no centro, trabalha no Nova Rússia e mora em Uvaranas. Usar o transporte público é parte da sua rotina, que envolve o uso das mesmas linhas todos os dias. Como passageira, Beatriz relata já ter vivenciado experiências de importunação sexual. “Tem muito esse discurso: qual roupa ela estava usando?”, inicia Beatriz. Bia relata que era cerca de 18h30, e o ônibus estava relativamente vazio no início do trajeto, mas foi progressivamente lotado ao longo do percurso. “Chegou uma hora em que não tinha mais como caber ninguém e o motorista impediu a entrada de novos passageiros”, relembra.