

Minha primeira memória com a fotografia foi durante uma viagem escolar ao Parque das Aves. Naquele dia, uma Cybershot caiu nas minhas mãos e, de forma inesperada, me apaixonei pelo ato de registrar o mundo. Pouco depois ganhei minha primeira câmera, uma companheira inseparável nas viagens e nos momentos em que algo me parecia curioso ou valioso demais para ser esquecido.
Ao entrar no curso de Jornalismo, a fotografia ganhou um novo significado. Descobri o jornalismo cultural e, especialmente, a cobertura de teatro, que me ensinou a olhar para luzes, expressões e silêncios como se cada clique fosse um fragmento de narrativa. A câmera deixou de ser apenas um registro para se tornar uma ferramenta de contar histórias.
Hoje, a fotografia é meu exercício de buscar o que faz a vida valer a pena. Gosto de explorar cores muito saturadas em contraste com fundos escuros, criando imagens que têm algo de teatral e intenso.